Um Dia Como Tantos Outros
Em que acordo, tendo posto o despertador 15 minutos adiantado, (o meu tempo predefinido para o “ante dia”) minutos destinados á mentalização do concreto.
Dou comigo já no chuveiro (rota até a qual faço literalmente de olhos fechados) onde a agua me traz eventualmente por completo ao mundo acordado.
Arranjo-me com pressa pois o conforto da banheira me atrasa sempre; visto com orgulho e familiaridade a mais o uniforme, dando graças por não me ter que preocupar com o que vestir e por aqueles ansiosos de exibir as suas novas aquisições de moda terem que esperar pelo fim-de-semana.
Levanto a minha mãe, ignorando as súplicas de “só mais 5 minutos” e indiferente á inversão de papéis, em quanto calço os sapatos e arranjo a mochila.
Tomamos um pequeno-almoço apressado seguido do ritual da caça ao tesouro em busca das chaves do carro e da carteira da mãe que nos põe fora de casa com atraso inevitável.
Depois desta rotina já instintiva, de preparação para o dia de escola segue-se a mãe de todas as rotinas: o horário escolar.
Para fugir a bicha descomunal da Jorge Quinto, chegamos ao parque “secundário” e menos popular da escola (com cuja informalidade os BM’s dos tios não condizem) por um atalho pouco frequentado e até clandestino.
É- me doado os dois euros diários (que me inabilitam dois items de lanche no Tuck Shop, instalação onde Dona Teresa não faz pouco lucro) ante a partida da minha mãe.
Ao entrar pelos grandes portões verdes, começa a rotina cansativa mas essencial das aulas.
Rodeada de caras conhecidas, caras de pessoas que vejo todos os dias da minha vida desde dos 4 anos, caras da minha juventude. Pessoas que implementam e contribuem para a atmosfera que é o Julian’s, atmosfera despreocupada, única e excelente que nos rodeia incondicionalmente e me é fulcral.
Sei que é uma “bolha”, um pouco afastada da realidade mas todos as temos e duvido que alguma supere esta.
Depois de um dia como tantos outros chego a casa, a outro sureal, temendo o dia em que tudo se resumirá a memoria e terei que deixar para trás esta escola, esta família, esta vida… mas por hoje é na boa, porque amanha volto lá.
Dou comigo já no chuveiro (rota até a qual faço literalmente de olhos fechados) onde a agua me traz eventualmente por completo ao mundo acordado.
Arranjo-me com pressa pois o conforto da banheira me atrasa sempre; visto com orgulho e familiaridade a mais o uniforme, dando graças por não me ter que preocupar com o que vestir e por aqueles ansiosos de exibir as suas novas aquisições de moda terem que esperar pelo fim-de-semana.
Levanto a minha mãe, ignorando as súplicas de “só mais 5 minutos” e indiferente á inversão de papéis, em quanto calço os sapatos e arranjo a mochila.
Tomamos um pequeno-almoço apressado seguido do ritual da caça ao tesouro em busca das chaves do carro e da carteira da mãe que nos põe fora de casa com atraso inevitável.
Depois desta rotina já instintiva, de preparação para o dia de escola segue-se a mãe de todas as rotinas: o horário escolar.
Para fugir a bicha descomunal da Jorge Quinto, chegamos ao parque “secundário” e menos popular da escola (com cuja informalidade os BM’s dos tios não condizem) por um atalho pouco frequentado e até clandestino.
É- me doado os dois euros diários (que me inabilitam dois items de lanche no Tuck Shop, instalação onde Dona Teresa não faz pouco lucro) ante a partida da minha mãe.
Ao entrar pelos grandes portões verdes, começa a rotina cansativa mas essencial das aulas.
Rodeada de caras conhecidas, caras de pessoas que vejo todos os dias da minha vida desde dos 4 anos, caras da minha juventude. Pessoas que implementam e contribuem para a atmosfera que é o Julian’s, atmosfera despreocupada, única e excelente que nos rodeia incondicionalmente e me é fulcral.
Sei que é uma “bolha”, um pouco afastada da realidade mas todos as temos e duvido que alguma supere esta.
Depois de um dia como tantos outros chego a casa, a outro sureal, temendo o dia em que tudo se resumirá a memoria e terei que deixar para trás esta escola, esta família, esta vida… mas por hoje é na boa, porque amanha volto lá.